sábado, setembro 11, 2010

O INFINITO EM AZUL

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Tão brandamente os ventos os levavam
Como quem o Céu tinha por amigo;
Sereno o ar e os tempos se mostravam,
Sem nuvens, sem receio de perigo.
O promontório Prasso já passavam
Na costa de Etiópia, nome antigo,
Quando o mar, descobrindo, lhe mostrava
Novas ilhas, que em torno cerca e lava.


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Poema Luis de Camoes, Os Lusiadas, Canto I, 43

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